Natal de luta pelas <em>Pirites</em>
Devido aos atrasos na actualização salarial e à existência de novos obstáculos à retoma da extracção de minério em Aljustrel, uma delegação de dirigentes sindicais mineiros deslocou-se ao Ministério da Economia, no dia 25, esperando que, nesse dia, o Ministro fosse mais sensível à situação dos mineiros e das minas de Aljustrel. Perante o silêncio do Ministério, os trabalhadores agendaram 24 horas de greve para dia 5 de Janeiro.
Segundo um comunicado de dia 21 – data em que o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira solicitou, de novo, uma resposta da administração, sem que tenha obtido resposta -, o ministro da Economia respondeu a um requerimento apresentado na Assembleia da República, em Agosto, pelo deputado comunista José Soeiro, que pretendeu saber que futuro o Governo reserva às Pirites Altentejanas. Na resposta, a tutela recordou que as Pirites fazem parte do Grupo Eurozinc, a que pertence a Somincor, o que poderia permitir aproveitar sinergias. No entanto, até ao momento, as sinergias não foram aproveitadas.
A administração argumenta faltar um estudo de impacte ambiental para que seja possível retomar a extracção de minério, mas este argumento tem apenas servido para adiar as actualizações salariais a trabalhadores com os salários congelados há anos, enquanto a Somincor tem aplicado aumentos salariais, embora «aquém do que a empresa pode e deve fazer», acusa o sindicato.
Segundo um comunicado de dia 21 – data em que o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira solicitou, de novo, uma resposta da administração, sem que tenha obtido resposta -, o ministro da Economia respondeu a um requerimento apresentado na Assembleia da República, em Agosto, pelo deputado comunista José Soeiro, que pretendeu saber que futuro o Governo reserva às Pirites Altentejanas. Na resposta, a tutela recordou que as Pirites fazem parte do Grupo Eurozinc, a que pertence a Somincor, o que poderia permitir aproveitar sinergias. No entanto, até ao momento, as sinergias não foram aproveitadas.
A administração argumenta faltar um estudo de impacte ambiental para que seja possível retomar a extracção de minério, mas este argumento tem apenas servido para adiar as actualizações salariais a trabalhadores com os salários congelados há anos, enquanto a Somincor tem aplicado aumentos salariais, embora «aquém do que a empresa pode e deve fazer», acusa o sindicato.